João Pessoa, 13 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Cismei que eu era estranho e procurei o médico, assim mesmo, como estou diante dele, sem ter a mínima possibilidade de descrever uma linha da sua estranheza, que raramente me deixaria tonto ou estranho. Estranhos são os outros.
Uma moça bonita de olhar agateado, me mandou uma mensagem dizendo que eu era ou sou, uma pessoa estranha. Estranho, né? Não era, nem soul.
Como é que uma pessoa diz isso, se ela me conhece do tempo do ventrículo cerebral, sabe que eu não sou estranho, mas se estranhou comigo. Será que finjo que existo? Seria eu um estranho no ninho? Ai sim, nada no bolso ou nas mãos.
A pessoa que me chamou de estranho, e eu a ela é de veneta, sem o súbito de loucura, talvez impulso repentino; no capricho, mas disse que-me-disse, que ela não é estranha. E seria o quê?
As primeiras frases estranhas são compostas na cabeça e copiadas de memória. Mas não funciona assim.
A verdadeira ansiedade de uma pessoa estranha surge quando dá a veneta e de repente risca o chão e segue a lombra. Estranho, né?
O padre disse na missa que não quer ninguém mascando chiclete e colocando a bolinha nos bancos. E ainda olhou pra mim e disse: “Né, Kubitschek"> Copyright © 2025 MaisPB. Todo o conteúdo deste site é de uso exclusivo do MaisPB e suas subdivisões. Proibida reprodução ou utilização a qualquer título, sob as penas da lei.